Visando apoiar as organizações da sociedade civil que apoiam as crianças órfãs de vulneráveis, o governo dos Estados Unidos da América, através da USAID, lançou, recentemente, o projecto FILOVC. Orçado em 48 milhões de dólares, o projecto, que será implementado pelo OSCIDA e AMASI, focar-se-á em adolescentes e mulheres jovens com idades correspondidas entre 10 e 24 anos.
O projecto será implementado nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Nampula e Cabo Delgado. A AMASI será responsável pela gestão da iniciativa ao nível da zona norte, sendo a OSCIDA ficará encarregue pelas três províncias da zona sul.
Esta iniciativa surge no âmbito da luta para reduzir as vulnerabilidades relacionadas a infecção pelo HIV, mas também garantir a adesão/ retenção e supressão da carga viral entre os beneficiários terá a duração de cinco anos, sendo que no primeiro ano serão abrangidos mais de 217234 beneficiários entre crianças, adolescentes e os seus cuidadores.
A diretora da USAID, Helen Pataki, referiu que o projecto FILOVC visa para atender as necessidades das crianças órfãs e vulneráveis. “O PEPFAR ajudou a construir um sistema de saúde sustentável em Moçambique que continuará a fornecer serviços essenciais às crianças nos próximos anos. É nesta iniciativa de regionalização da resposta ao HIV / SIDA que estas duas novas organizações passam de sub – parceiros para parceiros directos de implementação de programas da USAID”, frisou para depois acrescentar
“Os projectos FILOVC vão reduzir a vulnerabilidade das crianças e adolescentes ao HIV e aos seus efeitos através de um sistema comunitário robusto que assegura o bem estar dos beneficiários e das suas comunidades. O nome FILOVC é uma homenagem à nossa querida Filomena João, que lutou até ao seu último suspiro para garantir que o apoio a crianças órfãs e vulneráveis fosse feito por instituições locais”.
Por sua vez, Dário Sacur, director nacional da FHI 360, revelou que fora apoiar o país em doenças como HIV/SIDA, a malária e nutrição fazem parte do rol de projectos para ajudar os necessitados.
“Como devem saber além do suporte nas áreas do HIV, tuberculose, nutrição e malária, A FHI em Moçambique possui uma longa tradição na implementação de programas para as crianças órfãos e vulneráveis bem como no fortalecimento da capacidade das organizações locais e tem estado ajustar as prioridades em respostas a mudanças globais e tendências de financiamento mantendo-se como organização internacional com o término do projeto COVIDA”, disse Sacur.
Refira-se que os gestores do FILOVC, OSCIDA e AMASI, prometeram com transparência e eficácia de modo a atingir as metas espetadas no primeiro ano do lançamento do projecto.
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