3/4 dos Moçambicanos São Enganados Pelo Governo da FRELIMO

OPINIÃO

Afonso Almeida Brandão

Conta a história que, há quase uma década, Filipe Nyusi e alguns dos seus “seguidores”, Governantes, Deputados ou Líderes do maior Partido Moçambicano, haviam firmado um pacto de entendimento relativamente a matérias estruturais para Moçambique, nomeadamente na Saúde, Educação, Justiça e Economia.

Seria um memorando conjunto com os Partidos da Oposição, a vigorar para vários anos, independentemente de quem governasse em determinado momento. Um Estadista de seu nome Filipe Nyusi e Várias “Vozes do Dono”(?) pretendiam colocar o País à frente de interesses pessoais ou partidários e, sobretudo, a salvo das pressões de cada momento. Mas, claro, isto não passa de “lenga-lenga” para ENGANAR O POVO já de si cansado de tanta promessa, desgraça e sofrimento…

Nyusi, depois de “espetar a faca nas costas” (no sentido figurado, entenda-se!) de Armando Guebuza, ex-Presidente, por causa do Processo das Dívidas Ocultas— e da prisão (?) injusta de seu filho —, não tem, para já, qualquer hipótese de mudar o rumo aos acontecimentos dos resultados da condenação que aquele sofreu, pois a sua influência e Poder não são assim tão fortes aquando das funções que exerceu como Presidente da República, à frente dos Destinos da Nação. Não concorreu sequer, pois não podia — por se tratar de um Terceiro Mandato.

Mas a ânsia de Poder de Filipe Nyusi e as suas metas pessoais levaram-no a decidir transformar as Eleições Presidenciais para UM TERCEIRO MANDATO e fazer “um pacto” com os seus restantes colegas de Governo e da FERLIMO, ou seja, uma Socialista Esquerda Polarizada, com dois propósitos únicos: atrasar e impedir que Armando Guebuza, volte a ser democraticamente Eleito para Governar novamente os Destinos de todos os Moçambicanos, daqui a dois anos de distância… Mas, claro, esperemos que tal “sonho” não se realize…

Contudo, a remota hipótese deste “sonho” se tornar realidade, é que o problema é que não há uma ideia para Moçambique, não há um plano conjunto, não há uma estratégia a longo prazo. Apenas e tão só o desejo de Poder firmado num compromisso de prolongar o País com “sonhos enganadores” e manter o Povo Adormecido — e ainda com o propósito de votarem favoravelmente os Orçamentos que os frelimistas socialistas venham a apresentar. Sejam eles quais forrem!

Não havendo almoços grátis,Nyusitem pago esse preço bem alto, tendo, sucessivamente, que recuar um pouco as bandeiras que não eram as suas, mas reivindicadas pela RENAMO e pela MDM, de forma “ad hoc” e com elevado ruído mediático, destes dois Partidos da Oposição.

Sob a capa das aparências e os jargões habituais, o Moçambique dos Telejornais da TVM, da Rádio Moçambique, dos Jornais ao serviço da VOZ DO DONO que todos conhecemos, tais como o NOTÍCIAS e DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE, davam saltos quânticos em matéria de Igualdades, de Liberdades, de Solidariedade e de Assistencialismo Social.

Mas a verdade é que Moçambique — e o seu POVO — não é um romance, nem um item meramente estatístico e não podemos esquecer de que cá habitam pessoas reais. Daquelas — uma percentagem pequena, infelizmente —mas que não deixam de ter problemas e contas a pagar no final de cada mês.

Os Socialistas Frelimistas, quer pelo agrilhoamento permitido, quer por manifesta incompetência, quer porque reféns de uma visão ideológica irrealista e de Raíz Soviética, perpetuaram uma Governação ao sabor das reivindicações do momento e da crueza das sondagens. Governaram sempre em função do momento e nunca em função do Futuro e do Povo, sem rumo ou estratégia, mas de forma garantística e interesseira —  no sentido de assegurarem os votos aldrabados, roubados e substituídos que lhes permitiriam continuar no poleiro. Apenas e só! E isto desde 1975…

Moçambique hoje navega sem rumo e com o Futuro hipotecado por várias Gerações…

Exemplo disso são as recentes política adoptadas, de 50% dos Ministros colodados no “olho da rua”, bem como dasáreas da Saúde, Educação, Justiça, da Falta de Emprego, do Limiar da Pobreza em que vive a maioria dos Moçambicanos no País, da Economia e também do sector da Habitação. Os Frelimistas-Socialistas foram incapazes de antecipar as consequências de diversas políticas erradas que, pomposamente denominaram como visionárias, preocupadios que andavam em DARUMAS PALMADAS AOS DOLARES USD QUEENTRAVAM NO PAÍS

Interessa a esta Gente— e a toda a Esquerda Frelimista que se alcandora nos pequenos poderes territoriais — que Moçambique se mantenha dividido, polarizado e agredidos, onde continuem a pontificar uma Polícia Violenta e Militares Brutos, afectos a interesses do Partido no “poleiro”,Presidentes e Directores de Edilidades, Empresas Públicas, Organismos de Supervisão, Observatórios e tantos outros de tendência corrupta, sem poderes efectivos, com orçamentos deficitários, inúteis na sua essência e interdependentes entre si, quer Administrativa, quer Burocrática,quer Financeira, quer Politicamente, mas que permitam encostar uns tantos aparelhistas e manter uma aparente prova de vida  — basta ver o que a FRELIMO pretende, uma vez mais, fazer com as uniões das Distrais ou das Freguesias, revertendo o modelo, sem que se vislumbre qualquer benefício ou efeito prático da medida, que não seja a de garantir mais uns quantos lugares pagos pelo Erário Público.

Esta falta de Autonomia, aliada ao centralismo puro e duro, sem precedente na restanteÁfrica Austral, incluindo os PALOP´s e Europa Civilizada, faz com que Maputo, Nampula, Nacala, Tete e algumas Capitais de Distrito, tudo concentrem e sequem o resto do País.

Estas quatro cidades, a título de exemplo, (mais a inevitável periferia), concentram cerca de 65% da População Moçambicana. Operando a Lei da Oferta e da Procura, não será difícil de perceber que os preços da Habitação e do custo das Rendas praticadas, sem qualquer controle, da Saúde, da Justiça, dos Prudutos Alimentares — tudo está “pela hora da morte” — sem falarmos do inexistente Poder de Compra que baixou drásticamente e a “olhos vistos” para níveis incomportáveis para a maioria dos Moçambicanos (não obstante os tais 90% de que nos falou o Ministro Celso Correia ser UM SONHO FANTÁSTICO e que não passa, afinal de contas, de uma MENTIRA inqualificável de um Cabotino e Aldrabão (repetimos) pois é uma ILUSÃO GRITANTE

A falta de empregos, de oportunidades, de transportes em condições e não de “Chapas” a cairem de podre, de investimentos âncora, resulta no êxodo das pessoas para a Capital ou para além Fronteiras, em busca de uma Vida Melhor, onde a oferta de tudo e mais alguma coisa é assegurada… e que em Moçambique escasseia… Fácil é culpar o movimento especulador e o investimento estrangeiro e, uma vez mais, “inventar” uma Legislação à pressa, mascarando que o Estado está atento aos problemas e dispõe das soluções adequadas. Ora, nem uma coisa, nem outra! Uns mentiroso da treta!

E quando vão lá para fora pedirem ajuda e dizer que Moçambique é um “el Dourado”a descobrir — o que de facto corresponde à Verdade — mas dá-nos vontade de rir de tristeza, pois a FRELIMO e os seus Governantes «comem tudo e não deixam nada».

Daí que a Corrupção, o Roubo e a Mentira de 3/4da FRELIMO e dos nossos Governantes, desde a Independência de Moçambique, que anda pura e simplesmente a ENGANAR o restante “pagode” de¼ da População do POVO

Alguém tem alguma dúvida?!

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