Há uma boa nova. Os vencedores do 6º Concurso de Concessão de Áreas para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos poderão assinar ainda este trimestre os respectivos contratos com o Governo. A informação é avançada pelo Instituto Nacional de Petróleos (INP) que está, neste momento, segundo o Notícias, a clarificar os termos do modelo de contrato com as companhias vencedoras do 6º Concurso de Concessão de Áreas para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos, com vista à assinatura dos respectivos contractos de concessão, que poderá ocorrer nos próximos meses.
Citado pelo Notícias, o Presidente do Conselho de Administração do INP, Nazário Bangalane, não precisou datas, contudo, garantiu que o fecho do processo de clarificação poderá acontecer a qualquer momento, admitindo que os contratos podem ser assinados dentro deste terceiro trimestre.
“Não se trata, exactamente, de uma negociação dos contratos, mas sim, uma clarificação das dúvidas que vão surgindo. É um processo que está a decorrer de uma forma satisfatória e pensamos que dentro de pouco tempo será fechado”, assegurou Bangalane.
A fonte fez saber ainda que o INP, enquanto entidade reguladora das operações petrolíferas, está comprometida na maximização da janela de oportunidades que estes recursos representam para o País e tem vindo a manter contacto com os potenciais investidores.
O 6º concurso de concessão para a Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos em Moçambique foi lançado em novembro de 2021, abrangendo 16 áreas localizadas no mar, junto às bacias de Moçambique (regiões de Angoche, Zambeze e Save) e do Rovuma, cobrindo um total de aproximadamente 92 000 quilómetros quadrados.
Da avaliação efectuada, quase todas as áreas foram ganhas por empresas chinesas à excepção do bloco A6-C, em Angoche, que ficou com a italiana ENI.
Prevê-se, igualmente, a aquisição de 11.200 quilómetros quadrados de sísmica tridimensional (3D), a abertura de um mínimo de quatro poços em águas profundas e a realização de outros estudos geo-científicos.
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