Caifadine Manasse foi ouvido, esta terça-feira, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na sequência da submissão, a 31 de Maio passado, de uma queixa-crime em que acusa 23 deputados da bancada da Frelimo do eleitoral da Zambézia de injúria e difamação.
Segundo a participação-crime que deu entrada na PGR no dia 31 de Maio de 2023, o deputado e antigo porta-voz da Frelimo solicita a reposição do seu bom nome, pois considera falaciosas as acusações proferidas pelos deputados durante a sessão do Comité Provincial da Zambézia que decidiu pela sua expulsão.
Na saída da audiência, Caifadine Manasse disse a jornalistas que a sua acção é pessoal e em nada prejudica a vida do partido FRELIMO, tendo assegurado haver coesão no partido.
A audição do queixoso é um sinal de que finalmente o processo, que chegou a registar uma demora estranha, está finalmente a registar um avanço da fase de instrução, devendo ser ouvidos em fórum especial nos próximos dias, os 23 deputados requeridos.
Trata-se de Aida Maria Soares Gouveia, Alice Ana Francisco Xavier Kufa, Arlinda Cipriano de Sousa, Assia Paulo Cipriano Abudo Ali, Carimo Fretas de Oliveira, Clarice da Esperança Milato, Claúdio Fernandes da Meta Fone Wah, Damião José, Deolinda Catarina João Chochoma, Eusébio Nanguia Nipite Mulange, Inácia Henriques Carneiro Ngonde, João Catemba Chacumba, Josefa Jacinto Música, Lúcia José Madeira, Momade Arnaldo Juízo, Sábado Alamo Chombe, Sabir José Vasco Maquege, Safi Mahomed Reman Gulamo, Sara Maria Ubisse Ussumane, Sebastião Inácio Saíde, Zainane Memane Ossumane e Zuria Tuaibo Assumane, que podem ser responsabilizados criminalmente por causa de uma “fofoca” dos camaradas.
Manasse foi expulso do círculo eleitoral da Zambézia em Março acusado de falta de sigilo quanto aos assuntos do partido, não pagamento de quotas do partido e incriminação de colegas no escândalo de tráfico de drogas através do Porto de Macuse.
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