Felisberto S. Botão
A família africana deve ganhar consciência que riqueza é uma bênção e é bom para a família. É através da riqueza que se evolui socialmente e espiritualmente, como Deus projectou e quer que seja. O africano é o ser, é o grupo social mais privilegiado para viver na riqueza e na abundância, razão pela qual, Deus escolheu África para depositar a maior parte das riquezas deste mundo: ouro, prata, diamantes, petróleo, etc. Isso gera muita inveja de outras raças, que lutam incansavelmente para rejeitar este privilégio, e reclamam de Deus aquilo que eles acham injusto.
Por que você acha que o europeu, americano, chinês não saem de África, e odeiam o africano?
Essa inveja dos filhos que se sentem menos amados por Deus, gerou muita maldade ao longo dos séculos, a ponto de cometerem crimes hediondos contra os africanos. Estes crimes são uma forma de reclamação dos filhos que se sentem menos amados, e forma de causar dor ao Pai, ao Deus, que afectaram profundamente o africano a nível físico, mental e espiritual.
Deus quer resgatar o africano para que volte a assumir o controlo das suas riquezas, e usando da sua generosidade, doe ao resto do mundo, para que ninguém passe fome. E ele sabe que isso só pode ser possível, começando pela família, uma a uma.
O africano é o único povo que pode assegurar a paz mundial, daí ser urgente que o continente se erga e assuma a sua liderança global.
Para isso, Deus vai sempre escolher um filho da família, pelo menos um, para prosperar para além daquilo que seria esperado pelas condições actuais da família, através da arte, da música, da academia, do negócio, etc. Isso tem estado a acontecer. Portanto, quando um filho da família prosperar, deve se comemorar. A família deve ter a obrigação e consciência de protegê-lo, e capitalizar a situação para que a partir dele, se possa ajudar mais 2, 3, 5 outros membros da família a prosperarem, que também farão o mesmo com os outros membros necessitados.
Deus quer que entendamos a mensagem e nos tornemos uma sociedade educada e instruída sobre as nossas possibilidades, pois basta um membro da família prosperar, para que a pobreza saia da família; pois, este membro é o real MESSIAS que DEUS manda para resgatar a família.
No entanto, a nossa família africana tem estado a matar os seus reais Messias. Tomados por espíritos das trevas, acusam seus Messias de manobras obscuras e causadores da desgraça para o resto da família. Em conjunto o matam, e depois vão a igreja “aliviados”, buscar e clamar por um Messias (branco) que pode ser que nunca vai chegar, tais são as inconsistências que estão a ser descobertas sobre a teoria deste messias. Quando não o matam, o exploram como se fosse um estranho. De tal forma que ninguém constrói nada, apenas tiram dele o que podem, e enquanto podem, para consumir e para esbanjar, uma manifestação clara de não reconhecerem a prosperidade como algo que seja parte de nós, de forma duradoira.
Na minha visão, no subconsciente do africano, a prosperidade está associada à dor, ao sofrimento, ao mau trato, ao desprezo, à guerra, à exclusão, à privação, enfim, ao branco. Quando um irmão africano prospera, mobiliza forças e energias adormecidas na profundeza do espírito e do subconsciente dos outros irmãos, em defesa de males vindos de outro irmão. Na verdade, eles não estão a combater o seu irmão, e muito menos a prosperidade, mas sim, o que ela representa, que é inaceitável que venha de um irmão.
Isso acontece por conta dos agentes infiltrados na família, através do fenómeno de substituição espiritual, que farão tudo para que a prosperidade não entre na família africana. Família pobre é nação pobre, e isso interessa aos inimigos de África.
Há uma guerra espiritual muito grande contra o africano, e está a acontecer neste momento, sem a consciência do africano, através do processo que me referi acima, a substituição espiritual, que faz o africano se sentir parte de grupos raciais que não são seus, colocando-se ao serviço destes, a custa da sua própria raça.
“Um africano não pode ser cristão ou muçulmano, como um britânico não pode ser massai, ou um árabe ser zulu. Você não pode se tornar o que não é, e não pode deixar de ser quem você é” – Maponga Joshua iii Marara, Farmers of Thought.
Há cada vez mais irmãos nossos que são afectados pelo fenómeno da substituição espiritual, são usados pelo poder de outras raças sem perceberem, e manifestam comportamento injustificado contra si próprio e sua raça: perseguem ferozmente a todo aquele que tem luz e prospera, fazem guerra sem razão, estragam os sectores e empresas onde trabalham, tornam as unidades de estado e de governos em instituições disfuncionais e que dificultam a vida do cidadão, matam seus irmãos, espalham doenças, empobrecem toda gente a sua volta, e a elas próprias, destroem lares e famílias, espalham escuridão nas propriedades e lixo no ambiente, provocam demência e reduzem a capacidade mental das pessoas, e se lhes questionar porquê, e qual é o ganho que têm, não saberão explicar nem a elas próprias. É algo compulsivo, é espiritual…
E quando estão na posição de poder, deixam capturar o país por forças estrangeiras, pois se sentem mais identificados com aqueles, que com o seu irmão de cor.
Como resultado desse comportamento, temos uma sociedade cada vez mais desconectada, desmotivada, deprimida, improdutiva e com desconexão cognitiva, onde ninguém sabe dizer de onde vem os problemas. Sem saber porquê, a postura africana de autodestruição tornou-se cultura. O facto é que esta é uma postura induzida espiritualmente por terceiros, e permanece um segredo na vida do africano…
A perturbação física, mental e espiritual sofrida durante os séculos, nas mãos dos filhos de Deus que reclamam a distribuição desigual da riqueza, ainda está muito presente, que o africano não se sente na posse das suas riquezas, e olha qualquer sinal de prosperidade como uma maldição, e se levanta contra isso de forma involuntária.
Toda família tem um Messias que Deus enviará para resgatá-la da pobreza. Não estranhem os sinais de prosperidade no vosso filho, não é nenhuma maldição. Desde já fiquem atentos, e se preparem mentalmente e espiritualmente para receber, e quando o vosso Messias chegar, geralmente se evidencia desde pequeno, não o matem, mas sim o protejam dos espíritos das trevas, se apoiem nele e saiam da pobreza.
Isso envergonha os espíritos das trevas, vindos dos irmãos amargurados, que se alimentam das vossas aflições, e querem perpetuá-las, para ferir o coração do Deus, o criador.
Como se identificar como o messias? Você não concorda com o status quo, e a pobreza o incomoda profundamente. Você questiona tudo e mais alguma coisa. Você tem visões, e se sente acompanhado mesmo quando está sozinho, e há problemas que se resolvem estranhamente, sem que você tenha feito o suficiente. As oportunidades fluem naturalmente, e a criatividade é intuitiva, fácil…
Deus depositou as riquezas em África, porque o africano tem o coração bom, generoso, tem consciência e a crença em um vínculo universal de compartilhamento que conecta toda a humanidade. O mundo precisa que o africano volte a assumir o comando, para que sobreviva e não continue com a autodestruição que estamos a assistir hoje.
Os outros irmãos, de outros continentes, têm provado a Deus estes séculos todos, porquê Deus não depositou a riqueza nas suas terras, se mesmo tirando da terra alheia, faz tudo para que o dono da terra não consiga se alimentar do que sobra, tamanho é o egoísmo, a ganância e o desdém pelo semelhante.
Deus chama por ti africano, proteja o seu Messias, que nasce na sua casa, e deixa ele salvar a sua família, a nação, o continente africano e o mundo…
Para os messias, a consciência da luta africana através do pan-africanismo é fundamental. Você pode fazer uma luta mais discreta, impactando uma por uma pessoa, ou mais vocal, impactando o sistema e o status quo.
O seu comentário e contribuição serão bem-vindos. Obrigado pelo seu suporte ao movimento SER ESPIRITUAL https://web.facebook.com/serespiritual.mz/
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