A Comissão Nacional de Eleições (CNE) chumbou, na última semana, a candidatura da Coligação Aliança Democrática por nulidade. Para Salomão Moyana, por sinal vogal da CNE, o problema da instituição liderada por Dom Carlos Matsinhe não é com a CAD, mas sim com Venâncio Mondlane.
No dia em que oficializou a exclusão da candidatura da Coligação Aliança Democracia o porta – voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica, declarou que houve unanimidade dentro daquele órgão de administração eleitoral.
No entanto, Salomão Moyana fez questão de reduzir em cinzas os argumentos de Cuinica ao afirmar que a decisão da CNE é ilegal, pois contraria os princípios do direito eleitoral e as decisões do Conselho Constitucional.
Para Moyana, o problema da instituição liderada por Dom Carlos Matsinhe não é com a CAD, mas sim com Venâncio Mondlane
“Ademais, o problema da CNE não é com a CAD, mas sim, com o Venâncio Mondlane, até porque a candidatura já tinha sido aprovada e publicada no Boletim da República, o que a torna regular mesmo que houvesse algumas irregularidades na fase de inscrição. Porém, o conhecimento tardio de que a CAD suportava a candidatura de Venâncio Mondlane, foi preponderante que para a desqualificar a decisão anteriormente aprovado por unanimidade”, declarou o vogal da CNE numa entrevista concedida ao Canal de Moçambique.
Por outro lado, Salomão Moyana disse não ter votado a favor da deliberação por esta violar a lei e a jurisprudência do Conselho constitucional.
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