A chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE UE), Laura Ballarín, reiterou, nesta quinta-feira, 30 de Janeiro, que as Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais foram marcadas por várias irregularidades e discrepâncias que afectaram a integridade do processo e, sobretudo, dos resultados eleitorais.
Foi à margem do encontro que manteve com o Presidente da República, Daniel Chapo, com o objectivo de dar a conta das conclusões da Missão de observação eleitoral, que Laura Ballarín renovou o posicionamento da União Europeia em relação ao último pleito eleitoral.
“Acabo de me encontrar com o presidente Daniel Chapo. Nesta reunião, tive a oportunidade de apresentar os principais pontos do nosso Relatório Final, baseado numa observação de dois meses em todo o país e que apresenta uma análise e avaliação abrangentes do processo eleitoral. As conclusões do Relatório apontam para várias irregularidades e discrepâncias que afectam a integridade do processo e dos resultados eleitorais no país”, declarou.
Para além de referir que em nenhum país do mundo as Missões de Observação Eleitoral da União Europeia validam ou invalidam os resultados eleitorais, Ballarín revelou que “o Relatório inclui também 18 recomendações destinadas a reforçar e melhorar os futuros processos eleitorais, em conformidade com os compromissos internacionais de Moçambique em matéria de eleições democráticas”.

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