O Edil de Chimoio e ao, mesmo tempo, presidente da Associação Moçambicana dos Municípios, João Ferreira, a “desobediência fiscal”, anunciada por Venâncio Mondlane, ameaça o plano anual e quinquenal das autarquias, sobretudo, as que estão nas mãos da Frelimo.
Actualmente, em alguns municípios os comerciantes se recusam a pagar algumas taxas e impostos, alegando que estão a cumprir as medidas governativas anunciadas, recentemente, por Venâncio Mondlane.
Segundo presidente da Associação Moçambicana dos Municípios, João Ferreira, citado pela Voz e América, a desobediência fiscal provocou uma queda de receitas no grosso das autarquias.
João Ferreira não tem dúvidas de que o não pagamento de taxas e impostos terá impacto negativo nos municípios, uma vez que os mesmos não terão como cumprir com os planos anuais e quinquenais.
“Gostaríamos de solicitar aos nossos munícipes, de pedir aos nossos munícipes, que é importante o pagamento de impostos, é importante o pagamento de taxas, inclusive nos nossos mercados, porque é com base nessas taxas, que nós podemos melhorar os nossos mercados, como também fazer mais estradas, fazer mais escolas, e prover mais água (…) e ultrapassar o problema dos munícipes”, apelou o Edil de Chimoio.
Por outro lado, o presidente da AMM referiu que os comerciantes não aceitam pagar taxas e impostos nos municípios geridos pela Frelimo, facto que não se observa das edilidades que estão nas mãos da oposição, nomeadamente, Beira, Quelimane, Alto Moloque, Chiure e Vilankulo

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