Depois das perguntas da Ordem dos Advogados, assistente no processo, os advogados de defesa dos réus solicitaram ao juiz Efigênio Baptista para que o franco – libanês, considerado como uma das peças chaves do processo que culminou com o calote das dívidas ocultas, fosse ouvido na condição de declarante. Por outro lado, o advogado de Armando Ndambi Guebuza pediu para que seja anexado nos autos o extrato bancário da conta do seu cliente no Abu Dhabi Comercial Bank.
“Terminado o interrogatório do réu pela estancias da defesa, os mandatários do réu e do co-réu Antônio Carlos de Rosário apresentaram os seguintes requerimentos, respectivamente: I – junção aos autos de documento que alega ser extrato bancário da conta titulada pelo réu no Abu Dabhi Comercial Bank. II – Audição do cidadão franco – libanês Jean Boustani”, disse o juiz depois de Ndambi Guebuza responder as perguntas dos advogados de defesa.
De acordo com Efigênio Baptista, no julgamento que decorreu no território norte – americano, Jean Boustani confessou que não usou o sistema financeiro daquele país para branquear capitais e confirmou corrompeu moçambicanos.
Se por um lado, Ana Sheila Marrengula chamou atenção a morosidade nos procedimentos legais a serem seguidos para a audição de Jean Bosutani, uma vez que se trata de dois países. A representante do Ministério Público entende há possibilidade do julgamento terminar antes de se obter qualquer resposta em relação à possibilidade da audição solicitada pela Defesa ao Tribunal.
Por sua vez, Efigênio Baptista tornou público que se não for possível ouvir o franco – libanês nos próximos três meses, há possibilidade de se seguir outros procedimentos legais.
Facebook Comments