OMS preocupada com os altos índices de gravidez na adolescência em Moçambique

DESTAQUE SAÚDE

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra-se preocupada com os altos índices de gravidez na adolescência em Moçambique pois segundo refere, nos dois últimos anos 38% das raparigas tiveram filhos antes dos 15 anos de idade, 41% das adolescentes entre 15 e 19 de idade já são mães ou pelo menos já ficaram grávidas, e estes dados são mais visíveis nas zonas pouco desenvolvidas.

Embora seja pouco mediatizado, engravidar antes dos precocemente pode trazer problemas de saúde tanto física como psicológica da menor, complicações e morte durante o parto do bebé.

A Organização Mundial de Saúde considera gravidez precoce sempre que a menina engravida antes dos 19 anos, sendo que a maioria dos casos acontece entre os 15 e os 19 anos.

No nosso país a gravidez na adolescência é um fenómeno complexo, associado a inúmeros factores educacionais, económicos, sociais e comportamentais e por isso, deve-se envidar esforços para educar as raparigas sobre os seus direitos sexuais e reprodutivos principalmente nas zonas recônditas.

Como tal, a OMS refere que se deve redobrar esforços e disseminar informações de carácter educativo às raparigas, seus pais e a comunidade onde elas vivem pois, a mesma representa um grave risco para a saúde da rapariga e da criança, pois tanto a criança assim como ela precisarão de cuidados, e poderá prejudicar o desempenho escolar, assim como dificultar a inserção destas mães jovens ao mercado de trabalho.

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