O Presidente da República, Daniel Chapo, destacou, nesta quarta-feira, 12 de Março, a participação de diversos sectores da sociedade no Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo e, sobretudo, a continuidade do processo. Por outro lado, Chapo reiterou que o Compromisso não prevê discutir interesses pessoais, mas sim discutir e debater o país que todos moçambicanos pretendem.
Daniel Chapo fez a avaliação do Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo depois de mais um encontro com os partidos políticos cujo objectivo era discutir os próximos passos da implementação do acordo assinado no dia 05 de Março.
O Chefe de Estado reiterou que o Compromisso não prevê discutir interesses pessoais e muito menos discutir interesses de grupos, mas sim discutir e debater o país que todos moçambicanos pretendem.
“O objectivo principal deste encontro de hoje era fazer o balanço. Como sabem, no dia 5 de Março assinou-se o Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo, e achámos que era muito importante os signatários fazerem um balanço(…) A conclusão a que os signatários chegaram é que a sociedade recebeu muito bem a assinatura do acordo, sobretudo pelo facto de ter ficado claro que o acordo não prevê discutir pessoas, não prevê discutir interesses pessoais, não prevê discutir interesses de grupos, mas prevê discutir e debater o país que todos nós pretendemos como moçambicanos, do Rovuma ao Maputo”, declarou Daniel Chapo para depois sublinhar que o Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo não é um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida, tendo, por isso, convocando a participação de todos os moçambicanos.
“Achamos que foi importante o facto também de a sociedade toda ter-se apercebido que, afinal de contas, não é o fim de um processo, mas é o início de um processo. Sendo o início de um processo, todos os moçambicanos são chamados a participar”, acrescentou.
De acordo com a Presidência da República, para além do balanço da assinatura do Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo, foi, durante o encontro, discutida a necessidade de implementação das próximas etapas do compromisso, nomeadamente a inclusão de três figuras da sociedade civil no grupo de trabalho encarregado de conduzir o processo.
“Chegámos à conclusão de que no próprio documento aparece a necessidade de termos três figuras da sociedade civil, e achamos que vão ter que ser desenhados os termos de referência para a inclusão destas figuras, de reconhecido mérito na sociedade”, explicou.
O Chefe de Estado revelou, por outro lado, que nos próximos dias será feito o desenho do Plano de Acção e do Termo de Referência para a integração das três figuras da sociedade civil, tendo na ocasião assumido ainda o compromisso de submeter o documento à Assembleia da República para debate e possível transformação em lei.
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