As burlas e as operações fraudulentas através de telemóveis continuam a tirar sono ao Governo. Segundo o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), mensalmente registam-se mais de cinco mil fraudes telefónicas, facto que preocupa a instituição. Visando acabar com este tipo de crime, o INCM, lançou, nesta terça – feira, 16 de Janeiro, um novo regulamento de subscritores através do qual o registo dos cartões SIM passa a ser biométrico.
Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) reconheceu que tendem a aumentar as burlas com recurso a telemóveis no país, tendo na ocasião revelado que mensalmente registam-se mais cinco mil burlas com recursos aos dispositivos móveis.
“Só ao nível do sector de telecomunicações são reportados mensalmente cerca de cinco mil burlas e fraudes que atentam contra a segurança de rede de telecomunicações” disse o Administrador do INCM, Constâncio Trigo.
O aumento exponencial deste tipo de crime coincide com subida do número de subscritores de telefonia móvel, visto que o Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique conta actualmente com 15 milhões de subscritores e todos eles activos.
Para colocar um travão ao fenômeno que inquieta sobremaneira os moçambicanos, o INCM decidiu criar um novo regulamento de subscritores de registos de telecomunicações, aprovado pelo Decreto 13/2023 de 11 de Abril, e o registro dos cartões SIM passa a ser biométrico.
“Este regulamento obriga que o registo seja biométrico, obriga que o agente que vai fazer o registo seja incluído no processo de registo” explicou Adilson Gomes, Porta-voz do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique.
O regulamento em alusão entrou em vigor nesta terça – feira, 16 de Janeiro. No entanto, segundo adiantou Gomes, os operadores e o público em geram terão seis meses para se adequar as novas medidas, sendo que a partir de Junho será obrigatório que todos os subscritores estejam registados nestes moldes para reduzir burlas e crimes cibernéticos. (Esneta Marrove)
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