A Renamo e o MDM, através das bancadas parlamentares na Assembleia República, reconheceram que a sentença no Tribunal Comercial de Londres é uma grande vitória para Moçambique. No entanto, apesar do triunfo do velho continente, os dois partidos da oposição, sem citar nomes, defendem que os moçambicanos que lesaram a pátria devem ser condenados.
Depois dos acordos extrajudiciais, Moçambique viu o Tribunal Comercial de Londres a decidir ao seu favor no processo contra a Privinvest.
O porta – voz da bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) reconheceu que a sentença proferida em Londres vai limpar o nome do país, porém, defende que os dirigentes moçambicanos evolvidos na contratação das dívidas ocultas devem ser condenados.
“É preciso lembrar que o endividamento público das dívidas ocultas causou um grande dano ao país e isto também não pode servir de maneira alguma para inocentar dirigentes moçambicanos, que em conluio com os seus parceiros internacionais prejudicaram grandemente o país”, declarou Fernando Bismarques para posteriormente referir que processos autônomos a nível interno devem continuar para os moçambicanos envolvidos sejam responsabilizados.
Na qualidade de porta – voz da bancada parlamentar da Renamo, Arnaldo Chalaua não tem dúvidas de que a sentença do Tribunal de Londres é uma prova inequívoca de que os moçambicanos foram subornados.
Aliás, Chalaua espera que a nível interno as instituições da justiça façam o seu trabalho, uma vez que já foi provado que há envolvidos na contratação das dívidas ocultas que “andam na rua com alguma arrogância como quem pensa que nada lhe será feito, por isso, a justiça deve agir”.
Por sua vez, Feliz Silvia, porta – voz da bancada da Frelimo, congratulou a Procuradoria – Geral da República pelo trabalho feito, tendo ainda exortado aos moçambicanos para celebrar porque a sentença devolve dignidade ao país.
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